*Atualizado em janeiro, 2023
O rosto talvez seja a parte do corpo mais ligada à identidade de uma pessoa. Sempre que você puxa uma lembrança de alguém, o rosto é uma das primeiras imagens que vem à mente. E não é de hoje que a biometria facial ou a face foi relacionada a diversos estudos e práticas.
O que a biometria facial tem a dizer sobre você
Traços e atributos do rosto
Na Grécia antiga, por exemplo, filósofos como Aristóteles e seus discípulos chegaram a dedicar estudos voltados especificamente à face das pessoas. Através de seus traços, eles tentavam indicar os mais diversos atributos de personalidade. Antigos médicos indianos e chineses também praticavam a fisiognomia, que diagnosticava pacientes somente pela observação do rosto.
O rosto e a personalidade
Hoje, sabemos que não podemos julgar ninguém pela aparência. Mas algumas pesquisas têm sugerido que o rosto pode guardar mais informações sobre uma pessoa do que imaginávamos, como personalidade, saúde e até inteligência.
A teoria se baseia no princípio de que, assim como a biologia influencia a formação do nosso corpo, o mesmo ocorre com a personalidade. Segundo Carmen Lefevre, pesquisadora da Universidade de Northumbria, Grã-Bretanha, pessoas com alto nível de testosterona tendem a ter rostos mais largos, bochechas maiores e elevadas chances de exibir uma personalidade mais assertiva, às vezes, até mais agressiva.
Outro estudo surpreendente foi conduzido por Keith Welker, pesquisador da área de psicologia social da Universidade do Colorado, durante a Copa do Mundo de 2010. Ele conseguiu prever com uma boa média de acerto a quantidade de faltas cometidas pelos meias, assim como o número de gols marcados pelos atacantes, tudo baseado na proporção entre largura e altura dos rostos dos atletas.
O que suas bochechas têm a dizer sobre você?
Saindo um pouco dos casos mais intrigantes, existem outras informações que podemos identificar de maneira mais comprovada. Uma delas é usar a quantidade de gordura no rosto como indicador da forma física de alguém.
Também já foi comprovado que indivíduos com rostos mais longos e finos costumam ter menos chances de contrair infecções, assim como uma menor incidência de depressão e ansiedade. Mas como podemos afirmar que a quantidade de gordura no rosto de alguém pode dizer tanto sobre sua saúde? Segundo Benedict Jones, da Universidade de Glasgow, Escócia, a saúde de um indivíduo pode não estar relacionada à quantidade de gordura que ele tem, mas sim, onde essa gordura se acumula.
Pele
Diferenças no tom da pele, por mais sutis que sejam, podem revelar diversas condições da saúde de uma pessoa. Diferenças que não têm nada a ver com a etnia da pessoa.
Um tom levemente amarelo-dourado pode ser sinal de saúde forte, pois se deve ao acúmulo de substâncias que reforçam o sistema imunológico.
Um tom levemente mais rosado é sinal de boa circulação sanguínea, que sugere um estilo de vida fisicamente ativo. No caso das mulheres, pode também indicar que ela está passando por um período fértil.
Reconhecimento facial ou biometria facial
Apesar das inúmeras variações, todo rosto possui uma composição básica. Ela pode ser reconhecida por aplicativos que a utilizam como base para mapear a face de uma pessoa. O princípio é sempre o mesmo: detectar um rosto em formas geométricas e logarítmicas.
Através de uma simples câmera, o programa define parâmetros como olhos, distância entre eles, nariz e seu comprimento, boca, bochechas e o queixo, definindo o formato da face e o espaço que ela ocupa. Então, essas informações são salvas em um banco de dados, que passa a ser capaz de reconhecer o rosto através de cálculos.
O rosto pode evitar fraudes
Hoje, os principais bancos e financeiras do país já utilizam os serviços de verificação de identidade por biometria facial. Segundo um levantamento realizado aqui na CertiSign, a cada 30 segundos uma identidade é verificada.
Uma vez que cada rosto é único, a captura dos dados biométricos da face é uma das maneiras mais eficazes de se comprovar uma identidade. A solução da CertiSign tem uma funcionalidade chamada Liveness, que é baseada em inteligência artificial. Seu diferencial é que ela detecta se por trás da imagem há vida e, portanto, que não se trata de uma foto, um vídeo, de alguém usando uma máscara hiper-realista ou até mesmo um vídeo de deepfake.
Como funciona?
O método de identificação por biometria facial oferece mais segurança com menos fricção, ou seja, não interfere na experiência do cliente. Se a gente pensar bem, para ele é basicamente tirar uma selfie. A foto se soma a outros dados que são confrontados e compõe um score em relação autenticidade da identidade de quem está do outro lado. O melhor é que essa resposta é dada em segundos, de modo que a instituição financeira fica segura contra fraude, e o cliente pode usar o serviço que está solicitando, mais rápido”.
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