Acreditar na bondade do ser humano é ter fé, mas não se precaver contra a maldade é ingenuidade. Esse pensamento é tão antigo que data dos sumérios, que instituíram o primeiro modelo de cartório que nós, humanos, conhecemos. Após inventar a escrita como existe nos nossos dias, esta civilização também criou o primeiro sistema de autenticação cartorial, no qual os escribas davam “fé pública” a documentos inserindo neles, uma espécie de carimbo.
Daí em diante, o sistema só evoluiu. A cada civilização que se sobrepunha à sua antecessora, o sistema ia sendo aprimorado. Assim aconteceu com gregos e romanos – que inclusive foram os primeiros a separarem os registros públicos dos privados.
O costume do carimbo se seguiu. Ao assistirmos filmes sobre a Idade Média podemos ver, mesmo que superficialmente, que o sistema de entrega de documentos neste período tinha uma logística muito mais complicada. Uma mesma correspondência às vezes passava pelas mãos de diversos cavaleiros “postais”. Então, como era possível confirmar que a carta recebida era mesmo daquele que era apontado como remetente? Por meio dos sinetes ou selos com a marca de cada família, similares aos conhecidos carimbos, que passaram a ser usados em larga escala pela população, especialmente pela nobreza.
Com o evoluir do tempo, a caligrafia foi sendo aprimorada. Inclusive, nas obras de artes, como pinturas e esculturas, o seu mestre sempre imprimia sua assinatura ou algo que o representava, autenticando a obra.
Quando voltamos o olhar para os documentos aqui no Brasil, percebemos que essa prática de autenticação se tornou vigente com a chegada dos portugueses. Apesar de os cartórios só terem sido de fato abordados pela legislação no Século XX, o costume europeu chegou ao Brasil quando o país ainda era colônia.
Saindo do túnel do tempo e voltando para a atualidade, hoje em dia a autenticação de um documento ocorre de formas muito mais fáceis. Utilizando um Certificado Digital, é possível autenticar qualquer documento pelo computador, tablet ou até smartphone – para quem usa o MobileID.
Além disso, há muitas outras formas de se autenticar que estão presentes no cotidiano de muitas pessoas. Existem sistemas operacionais em smartphones, por exemplo, que reconhecem seus proprietários pelo comando de voz. Outro exemplo bastante comum é o fato de alguns resgates de senhas dependerem de perguntas e respostas específicas, registradas anteriormente por você mesmo no momento de criação da conta.
Sabia que selfies também podem ajudar a provar que você é você mesmo? A Certibio – unidade de negócios da Certisign focada em biometria – desenvolveu um sistema de autenticação baseado na face do usuário. O sistema capta o rosto do usuário por meio da câmera do celular.
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